Nota:
1-8: Cf. nota em Mc 2,23-28. Mateus acrescenta um exemplo para mostrar que a lei do sábado não é absoluta. Jesus, como nova presença de Deus entre os homens, é maior do que o Templo, e é senhor do sábado. Por isso, ele tem poder para relativizar a lei, propondo a misericórdia como atitude fundamental de Deus para com os homens.
9-14: Cf. nota em Mc 3,1-6. Jesus sabe que os fariseus permite salvar um animal em dia de sábado. E propõe um caso de consciência: um homem não vale mais do que um animal?
15-21: Jesus não um demagogo que exige publicidade para suas ações. Ele é servo de Javé, isto é, o novo mediador que traz e garante para todos os himens a salvação misericordiosa de Deus.
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22-32: A Cura do endemoninhado mostra que a ação de Jesus é libertar o homem da alienação que impede de ver e de falar. O povo começa a ver nisso um sinal de que Jesus é o Messias. De fato, a ação de Jesus testemunha a chegada do Reino de Deus. Doravante, Jesus é, ao mesmo tempo, a presença da salvação e do julgamento; quem não age com Jesus, torna-se um adversário. Cf. também nota em Mc 3,20-30.
33-37: Quem condena ou salva o homem é a decisão pró ou contra Jesus, pois isso manifesta a orientação fundamental que cada um imprime à sua própria vida.
38-42: Jesus recusa dar um sinal para provar a sua missão, porque nenhum milagre é capaz de despertar a fé naqueles que não querem se comprometer com Jesus. O único sinal que Jesus dá é o da sua morte e ressurreição, consequência e selo da autenticidade de toda a sua missão.
43-45: Recusando Jesus e o Reino de Justiça que ele traz, os homens ficam entregues a uma alienação maior do que aquela em que se encontravam antes da sua vinda.
46-50: Cf. nota em Mc 3,31-35. Mateus salienta que a família de Jesus são os seus discípulos, isto é, a comunidade que já se dispões a segui-lo. São ele que aprendem os ensinamentos de Jesus, para levá-los aos outros; são eles que trilham o caminho da vontade do Pai, isto é, a obediência à radicalização da Lei proposta por Jesus. Desse modo, começa nova geração, diferente da geração má dos fariseus. (Notas da Bíblia: Edição pastoral). Próximo