1-12: A morte brutal de João Batista anuncia a morte de Jesus. Os compromissos que obrigaram Herodes a cortar a cabeça do Precursor,vão levar, com muito maior razão, as autoridades a tramar e exigir a execução de Jesus. Isso porque tanto João como Jesus colocam em perigo os princípios éticos vigentes.
13-21 Cf. nota em Mc 6,31-44. Mateus salienta o comportamento de Jesus: ele não é fanático, querendo enfrentar imediatamente Herodes; Mas também não é fatalista, deixando as coisas correr como estão. Ele continua fiel à missão de servir ao seu povo. Reúne e alimenta as multidões sofredoras, realizando os sinais de um novo modo de vida e de anúncio do Reino. A Eucaristia é o sacramento dessa presença de Jesus, lembrando continuamente qual é a missão a que nós, cristãos, fomos chamados.
22-33: Sobressai aqui a figura de Pedro, protótipo da comunidade que, nas grandes crises, duvida da presença de Jesus em seu meio e, por isso, pode um sinal. E mesmo vendo sinais, continua com medo das ambiguidades da situação e, por isso, a sua fé fica paralisada. Então faz o seu pedido de socorro. Jesus atende ao pedido da comunidade. Mas deixa bem claro que ela precisa crescer na fé e não temer os passos dados dentro das águas agitadas do mundo.
34-36: Jesus exerce sua missão em benefício de todo o povo, e não de acordo com os critérios e interesses de privilegiados ou especialistas da religião. Estes consideravam um escândalo deixa-se tocar pela multidão doente. (Notas da Bíblia: Edição pastoral). Próximo