1-8: Cf. nota Mc 2,1-2. Só Mateus acrescenta na conclusão as palavras "por ter dado tal poder aos homens". Desse modo, o episódio se torna apresentação do poder de perdoar, que é entregue à comunidade da Igreja (cf. Mt 18,15-18).
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9-13: Cf. nota em Mc 2,13-17. Com a citação de Oséias 6,6, Mateus esclarece o sentido da missão de Jesus: a Justiça do Reino é inseparável da misericórdia.
14-17: Cf. nota em Mc 2,18-22. Jesus veio substituir o sistema da Lei, rigidamente seguindo pelos fariseus. A justiça que vem da misericórdia abre as portas do Reino para todos.
18-26: Cf. nota em Mc 5,21-43.
27-34: A justiça do Reino liberta os homens para o discernimento (ver) e expulsa a alienação (demônios) que impede de dizer a palavra que transforma a realidade. A justiça libertadora, porém, provoca a oposição daqueles que querem apossar-se da salvação, para restringi-la a pequeno grupo de privilegiados.
35-38: Mateus apresenta um resume da atividade de Jesus (cf. 4,23), mostrando a raiz da ação dele: nasce da visão da realidade, que o leva a compadecer-se, isto é, a sentir junto com o povo cansado e abatido. O trabalho é grande, e necessita de pessoas dispostas a continuar a obra de Jesus. A comunidade deve assumir a preocupação de levar a Boa Nova do Reino ao mundo inteiro, consciente da necessidade de trabalhadores disponíveis para essa missão divina. (Notas da Bíblia: Edição pastoral) Próximo