(A) Existem dois tipos de dores, a que machuca e só cria sofrimento e a que transforma. Muitas vezes a situação ruim serve de medida para calcular nosso grau de consciência ou a infantilidade.
(B) Nessa hora você se reconhece como de fato o é, sem mais nem menos, porque nós somos nossa própria consciência que, essa seja expandida ou ainda comprimida.
(C) Assim como se conhece a árvore pelos seus frutos se conhece o ser humano pela sua consciência, porque as atitudes são seus frutos.
(D) As lágrimas de ouro são aquelas que te põe diante da profundidade da qual você se encontra, não diz com isso para onde você estar indo, mas para onde sua maior parte já foi o que se torna fácil levar a outra parte que ainda estar com você.
(E) Diante da cegueira afetiva em que vive essa sociedade, não é difícil dizer que o desequilíbrio criado pelo sistema afetou a nossa forma de se conhecer e amar. Nossa empatia e a busca por si mesmo fica desmotivada pela falta de interesse que o outro expressa, um vazio que atrai insegurança emocional e expande esse horizonte sem sentido da vida.
(F) Que essa dor seja transformadora e que cada sofrimento faça nascer da espiritualidade mais sentido de buscar o verdadeiro motivo de estar aqui nesse mundo. Que a perseguição não destrua a árvore da vida. Mas que nos fortaleça e nos faça cada vez melhor do que já somos.
Por Geilson Ribeiro