1-9: Cf. nota em Mc 9,1-13.
10-13: A missão de João Batista era anunciar os tempos messiânicos, realizando o que se esperava com a vinda de Elias. A missão do Batista, porém, não foi reconhecida pelas autoridades do povo, e a trágica morte dele mostra como se realizará a missão do Próprio Jesus.
14-21: Cf. nota em Mc 9,m14-39.Os discípulos, que estão iniciando o trabalho de continuar a obra de Jesus, falham nas primeiras tentativas. O motivo é falta de fé, ou seja, não acreditam que o poder de Deus se expressa através da ação concreta deles. Considerar impossível a desalienação dos homens é não acreditar no poder de Deus que age na pessoa de Jesus e em nós.
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22-23: Jesus mostra, uma vez mais, qual é a verdadeira missão do Messias: dar a própria vida e ressuscitar. Os discípulos, porém, ainda não compreenderam o significado da morte que gera a vida.
24-27: O problema é pagar o imposto do Templo (v. 24) e o
imposto imperial (v. 25). O imposto implica domínio sobre os bens da pessoa.
Esses bens, em primeiro lugar, são de Deus. E os homens são filhos de Deus,
antes de ser súditos de qualquer poder. Portanto, eles não tem obrigação de
pagar impostos. A razão para pagá-lo é livre e secundária: evitar escândalo. O
confronto e a ruptura entre Jesus a as instituições se dá nesse nível mais
profundo e decisivo, que supera a própria instituição do estado e do Templo. (Bíblia Edição Pastoral) Próximo