Nota:
1-11: Cf. nota em Mc 11,1-11.
12-17: Acusando e atacando o comércio existente no Templo, Jesus retira as bases sobre as quais toda uma sociedade se apoiava. De fato, era com esse comércio que se sustentava grande parte da economia do país. O gesto de Jesus abala não apenas um sistema de vida religiosa, mas toda uma estrutura que usa da religião para estabelecer e assegurar privilégios de uma classe e para sustentar uma visão mesquinha de salvação. Jesus é apresentado como um rei legítimo, centro de nova aliança: ele cura cegos e aleijados (cf.Mc 11,5) e é aclamado pelas crianças como o Messias. Aquele que são privados de apoio oficial e de poder estão prontos para receber Jesus, enquanto as autoridades o rejeita.
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18-22: Cf. nota em Mc 11,12-14 e 11,20-26.
23-27: As autoridades querem saber com que autoridade Jesus critica e destrói a estrutura que eles defendem. Jesus devolve a provocação, e os chefes não sabem como responder, porque de qualquer maneira ficariam desmoralizados. João Batista era reconhecido como profeta, e seu batismo vinha de Deus. Assim, Jesus dá a entender que também a sua autoridade em de Deus.
28-32: O filho mais velho é figura dos pecadores públicos que se convertem à justiça anunciada por João Batista e por Jesus. O filho mais novo é figura dos chefes do povo, que se consideram justos e não se convertem.
34-46: Cf. nota em Mc 12, 1-12. Mateus salienta a formação
de um novo povo de Deus, formado agora não por uma nação particular, mas por
todos aqueles que acreditam, comprometendo-se com Jesus. (Bíblia Sagrada:
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