Nota:
1-13: Nesta parábola, o noivo é Jesus, que virá no fim da história. As virgens representam as comunidades cristãs, que devem sempre estar preparadas para o encontro com o Senhor, mediante a prática da justiça (o óleo).
14-30: Não basta estar preparado, esperando passivamente a manifestação de Jesus. É preciso arriscar e lançar-se à ação, para que os dons recebidos frutifiquem e cresçam. Jesus confiou à comunidade cristã a revelação da vontade de Deus e a chave do Reino. No julgamento, ele pedirá contas por esse dom. A comunidade o repartiu e o fez crescer, ou o escondeu dos homens?
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31-46: Esta é a única
cena dos evangelhos que mostra qual será o conteúdo do juiz final. Os
homens vão ser julgados pela fé que tiveram em Jesus. Fé que significa
reconhecimento e compromisso com a pessoa concreta de Jesus. Porém, onde está
Jesus? Está identificado com os pobres e oprimidos, marginalizados por uma
sociedade baseada na riqueza e no poder. Por isso, o julgamento será sobre a
realização ou não de uma prática de justiça em favor da libertação dos pobres e
oprimidos. Esta é a prática central da fé, desde o início apresentada por
Mateus como o cerne de toda a atividade de Jesus: “cumprir toda a justiça”
(3,15). É a condição para participar da vida do Reino. (Notas da Bíblia: edição
pastoral). Próximo