14,1-20: O capítulo apresenta uma visão que antecipa o que vai acontecer: os cristãos testemunham o Evangelho no ambiente dominado pelo Dragão e pela Besta, e o resultado final é o julgamento.
1-5: O povo de Deus está com o Cordeiro vitorioso. Eles pertencem a Deus e ao Cordeiro (a marca na fronte). O cântico novo é o anúncio do julgamento e da salvação. Só o povo de Deus pode apresentar esse cântico, porque só ele conhece o projeto de Deus: Não se prostitui, nem mente, porque não se submete aos falsos absolutos. São fiéis a Deus (vigilante) e seguem o Cordeiro, dando testemunho de Jesus até o fim.
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6-7: O Evangelho eterno é o livrinho de 10,2. Seu conteúdo é a palavra definitiva de Deus dirigida a todos: temer o único Deus vivo e verdadeiro e só a ele dar glória. O Evangelho é julgamento, porque denuncia os falsos absolutos e convida todos à conversão.
8: O anúncio do Evangelho desmascara os ídolos e, como consequência, faz desmoronar a cidade construída sobre ídolos (prostituição).
9-11: Os que seguem e adoram a Besta serão destruídos com a cidade idolátrica. Quem não se converte ao verdadeiro Deus, perece com os ídolos (taça da ira).
12-13: Em meio ao julgamento, o povo de Deus persevera no testemunho e na confiança, sabendo que o testemunho o acompanha diante de Deus.
14-20: O anúncio do Evangelho produz o julgamento, presidido por Jesus, o Filho do Homem (Dn 7,13-14). Ele é o Senhor da história (sentado), é divino (nuvem branca), é rei (coroa) e tem o instrumento para julgar (foice). A ceifa é o julgamento que separa os bons dos maus (cf. Mt 13,24-30). A Vindima é o Julgamento que condena os maus em resposta ao pedido dos mártires (6,10). Notas da Bíblia: edição pastoral.