Apocalipse de São João capítulo 15, preparação do julgamento definitivo.

 

Apocalipse de São João capítulo 15

15,1-4: O autor prepara setenário das taças. Depois de atravessar o mar Vermelho, Moisés cantou o hino que celebrava a libertação (Ex. 15). Aqui, os que venceram a Besta cantam o cântico de Moisés e do Cordeiro, o novo Moisés, que liberta e conduz o povo à terra prometida, a nova Jerusalém (Ap. 21). O cântico celebra a justiça divina que provocará a conversão dos pagãos.

5-8: O autor retoma a descrição interrompida em 11,19, pois a arca da Aliança ficava no santuário da Tenda do Testemunho (Ex 25,22). O projeto de Deus vai ser executado (os Anjos saem do Templo). A taça é símbolo do destino (17,4; 18,6). Cada um sofre as consequências dos próprios atos e escolhas. O julgamento, que é a ira de Deus (Sl 75,9), é escolhido livremente pelo próprio homem quando não aceita o convite do Evangelho. Publicidade

Apocalipse de São João capítulo 16, O julgamento definitivos.

16,1-21: As sete taças apresentam o julgamento definitivo, operado pelo anúncio e testemunho do Evangelho. Antes do fim, todos tem a chance de se converter para Deus vivo, e ter a vida. O julgamento atinge todo o universo (terra, mar, fontes, sol, trono da Besta, ar).

5-7: A pregação do Evangelho transforma o mundo no espelho do pecado humano. A voz do altar é a voz dos mártires (6,10), reconhecendo que Deus é fiel e faz justiça.

9.11.21: O Evangelho é convite à conversão, mas os homens podem se fechar, sofrendo as consequências da própria idolatria.

13-16: Quando o mal e seus agentes são atingidos pelo anúncio do Evangelho, eles se unem com os aliados num supremo esforço para fazer frente a Deus e a seu povo. Harmagedôn significa montanha de Meguido, lugar de derrotas famosas no Antigo Testamento, tornando-se o símbolo da derrota para quem aí guerreia.

15: Os cristãos devem vigiar para não serem enganados pelas ideias do mal e de seus agentes. Devem manter-se fiéis para não serem pegos de surpresa.

17-21: Com a sétima taça, o julgamento de Deus se realiza inteiramente. A presença de Deus se manifesta totalmente pelo anúncio do Evangelho. Então é destruído o mundo dominado pela Besta (Babilônia e cidades das nações). A intervenção de Deus pelo Evangelho é grandiosa, mas os homens continuam blasfemando, isto é, servindo aos ídolos. Cf. Notas na Bíblia Sagrada: edição pastoral

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