Evangelho do dia, Lucas, o seguimento a Jesus capítulo 5

 

5,1-11: A cena é simbólica. Jesus chama seus primeiros discípulos, mostrando-lhes qual a missão reservada a eles: fazer que os homens participem da libertação trazida por Jesus e que só pode realizar-se no seguimento dele, mediante a união com ele e sua missão. O convite ao seguimento é exigente: é preciso “deixar tudo”, para que nada impeça o discípulo de anunciar a Boa Nova do Reino.

A ação de Jesus produz libertação

12-16: Cf. nota em Mt 8,1-4. Enquanto o leproso curado testemunha a ação de Jesus, este se retira para refontizar a sua missão em Deus Pai, e assim continuar a sua obra.

Às estruturas do velho sistema

17-26: Cf. nota em Mc 2,1-12. 27-32. Cf. nota em Mc 2,13-17. Lucas salienta que quem está habituado às estruturas do velho sistema, e não se predispõe à mudança, jamais aceita a novidade trazida por Jesus (v. 39).

Ainda aqui no Evangelho de Lucas, capítulo 6, Jesus liberta da lei.

6,1-5: Sendo Senhor do sábado, Jesus está acima das leis, mesmo religiosas, que os homens elaboraram. Ele relativiza essas leis, mostrando que eles não tem sentido quando impedem o homem de ter acesso aos bens necessários para a própria sobrevivência.

Ele está destruindo as ideias de religião

6-11: Jesus mostra que a lei do sábado deve ser interpretada como libertação e vida para o homem. Por isso, os que preferem ficar com o velho sistema se reúnem para planejar a morte de Jesus: ele está destruindo as ideias de religião e sociedade que eles tinham.

A palavra apóstolo

12-16: Jesus escolhe os doze apóstolos, que formarão o núcleo da comunidade nova que ele veio criar. A palavra apóstolo significa aquele que Jesus envia para continuar a sua obra.

Não é possível abençoar o pobre sem libertá-lo da pobreza

17-26: O povo vem de todas as partes ao encontro de Jesus, porque a ação dele faz nascer à esperança de uma sociedade nova, libertada da alienação e dos males que afligem os homens. Os vv. 20-26 proclamam o cerne de toda a atividade de Jesus: produz uma sociedade  justa e fraterna, aberta para a novidade de Deus. Para isso, é preciso libertar os pobres e famintos, os aflitos e os que são perseguidos por causa da justiça. Isso, porém, só se alcança denunciando aqueles que geram a pobreza e a opressão e depondo-os dos seus privilégios. Não é possível abençoar o pobre sem libertá-lo da pobreza. Não é possível libertar o pobre da pobreza sem denunciar o rico para libertá-lo da riqueza.

Numa sociedade justa e fraterna

27-36: A vida em sociedade é feita de relacionamentos de interesses e reciprocidade, que geram lucro, poder e prestígio. O Evangelho revoluciona o campo das relações humanas, mostrando que, numa sociedade justa e fraterna, as relações devem ser gratuitas, à semelhança do amor misericordioso do Pai.

Só Deus pode julgar.

37-42: Cf. nota em Mt 7,1-5. Lucas salienta que as relações numa sociedade nova não devem ser de julgamento e condenação, mas de perdão e dom. Só Deus pode julgar.

43-15: Assim como as árvores são conhecidas pelos frutos, do mesmo modo os homens são conhecidos pelos seus atos.

Resistir à alienação

46-49: Quem põe em prática a mensagem de Jesus, constrói a vida pessoal e comunitária sobre alicerce firme, que resiste à alienação, aos conflitos e até mesmo à perseguição. Quem fica somente no ouvir ou falar, jamais colabora na construção de nova sociedade. LEIA MAIS

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