É impossível ser fiel nas grandes coisas, quando somos negligentes nas pequenas.
9-13: Os vv. 9-13 fazem diversas aplicações da parábola. O
v. 9 recomenda o uso da riqueza em favor dos pobres. Os vv. 10-12 mostram que é impossível ser fiel nas
grandes coisas, quando somos negligentes nas pequenas. E o v. 13 urge uma
decisão: escolher entre o serviço a Deus e o serviço às riquezas (Cf. nota em
Mt 6,19-24).
Com Jesus chegou à plenitude da Lei e o Reino de Deus
14-18: A lei é o tema
destas sentenças. Os fariseus disfarçam a própria ambição com observâncias externas,
mas não são justos diante de Deus. Com
Jesus chegou à plenitude da Lei e o Reino de Deus, e, para nele entrar, é
preciso uma decisão.
A parábola é exigência de profunda transformação social
19-31: A parábola é
uma crítica à sociedade classista, onde o rico vive na abundância e no luxo,
enquanto o pobre morre na miséria. O problema é o isolamento e afastamento
em que o rico vive, mantendo um abismo de separação que o pobre não consegue
transpor.
Para quebrar esse isolamento, o rico precisa se converter.
Nada o levará a essa conversão, se ele não for capaz de abrir o coração para apalavra de Deus, o que o leva a voltar-se para o pobre.
Assim, mais do que explicação da vida no além, a parábola é exigência de profunda
transformação social, para criar uma sociedade onde haja partilha e bens
entre todos.
São atitudes fundamentais para a vida
No capítulo 17 17,1-10:
aqui desse Evangelho, Lucas reúne aqui sentenças de Jesus sobre o
escândalo, a correção fraterna, o perdão, o poder da fé e a necessidade de
estar desinteressadamente a serviço de Deus. São atitudes fundamentais para a vida do discípulo de Jesus.
Sua vida chega à plenitude
11-19: O ponto alto
da narrativa é a fé do samaritano. É fé madura: nasce da esperança (vv.
12-13), cresce na obediência à palavra de Jesus (v. 14) e se manifesta na
gratidão (v. 16). Com isso, ele não só recebe a cura, mas é salvo. Sua vida chega à plenitude, ao
reconhecer que em Jesus o amor de Deus leva os homens a viver na alegria da
gratidão. A vida que Deus dá em Jesus
Cristo é gratuita, é graça.
O julgamento do Filho do Homem se realiza na história
20-21: É inútil
procurar sinais misteriosos da vinda do Reino. Ele já está presente em
qualquer lugar onde a ação de Jesus é continuada.