18 1-14: O jardim
recorda o paraíso do Gênesis, de onde o homem tinha sido expulso. Jesus
entra no jardim para enfrentar e derrotar a serpente, símbolo do mal que oprime
e mata os homens. Ninguém tem poder para
prender Jesus ou defendê-lo. Ele é preso porque entrega livremente a
própria vida, cumprindo até o fim a missão que o Pai lhe confiou.
Pedro, ao contrário, nega covardemente sua condição de discípulo.
15-27: O testemunhode Jesus é uma das negações de Pedro. As atitudes são diferentes. Antes de
Pedro usar a violência, Jesus havia se dado livremente. Jesus agora testifica com ousadia perante as autoridades, sem negar
minimamente seus atos anteriores; pelo contrário, Pedro nega covardemente seu
discipulado e sua obediência passada a Jesus. Jesus terminou seu tempo na terra. Agora seu testemunho deve ser
continuado por seus seguidores.
Autoridades judaicas decidiram sobre a morte de Jesus
28-32: Representantes
dos poderes religiosos e políticos se reúnem para resolver o caso de Jesus de
Nazaré. Era véspera de Páscoa, uma festa de libertação, agora um mero
ritual. As autoridades judaicas já haviam decidido sobre a morte de Jesus: só queriam a aprovação de Pilatos.
Seu reino é o reino da verdade
33-38: Jesus confirma
que é rei. No entanto, sua realeza não é como a potência deste mundo. Essas
pessoas exploram e oprimem as pessoas, as enganam com ideologias e escondem
suas ações. Este é um mundo de mentiras.
Em vez disso, Jesus é o Rei que dá vida, trazendo conhecimento de Deus e de
pessoas reais para as pessoas. Seu reino é o da verdade, onde a exploração
dá lugar à partilha e a opressão à fraternidade.
As autoridades preferem Barrabás
38-40: Barrabás, o
ladrão, é um símbolo da violência em busca de poder que perpetua a forma como
este reino mundial existe. As autoridades preferiram Barrabás porque o
homem Jesus pôs em perigo o reino deste mundo. Próximo