1 A vitória da vida nas palavras e ação de Jesus

 


5,1-18: O homem que não podia andar é figura do povo paralisado pela falta de oportunidade, à espera de alguém que o liberte. Jesus vai ao encontro do paralisado, e lhe ordena que ele próprio se levante e ande, encontrando sua liberdade e decidindo seu próprio futuro.

Para Jesus e para seu Pai, o importante é a vida e a liberdade. Elas estão acima até mesmo das leis religiosas e da opinião de quaisquer autoridades.

19-30: Em tudo o que faz, Deus procura dar a vida, e sua maior obra é a ressurreição, Ressurreição não é apenas voltar à vida física, mas levantar-se para começar vida nova e transformada.

2 A vitória já está sendo vivenciada

A fé em Jesus, que é compromisso com sua palavra e ação, leva o povo a começar a vida nova na palavra e ação de Jesus, organizando-se como família dos filhos de Deus e irmão de Jesus. Assim, a vitória já está sendo vivenciada, e o será definitivamente na ressurreição final.

3 Jesus apresenta as três testemunhas

31-47: Como distinguir o verdadeiro e o falso, reconhecendo se Jesus realiza ou não a vontade de Deus? Jesus apresenta as três testemunhas que confirmam sua missão divina: primeira, sua ação em favor da vida e da liberdade; segundo, o testemunho de João Batista, que o apresenta como salvador; terceiro, as Escrituras, que anunciavam o que Jesus agora realiza.

Não adianta nada uma comunidade dizer que tem fé e repetir as palavras da Bíblia; é necessário que as ações dessa comunidade sejam continuação da ação de Jesus, confirmando a própria fé.

4 A possibilidade de subsistência e dignidade

Digniade

6,1-15: Jesus propõe a missão da sua comunidade: ser sinal do amor generoso de Deus, assegurando para todos a possibilidade de subsistência e dignidade. A segurança da subsistência não está no muito que poucos possuem e retêm para si, mas no pouco de cada um que é repartido entre todos.

A garantia da dignidade não se encontra no poder de um líder que manda, mas no serviço de cada um que organiza a comunidade para o bem de todos.

16-21: A proposta de Jesus não é entendida pela multidão e é mal interpretada pelos discípulos. A multidão quer fazê-lo rei, o Messias da abundância.

Os discípulos se retiram, talvez pretendendo voltar à vida de antes. Jesus vai ao encontro deles, e a crise é superada, embora não completamente resolvida.

5 É preciso buscar a vida plena

22-34: A multidão procura Jesus, desejando continuar na situação de abundância, isto é, governada por um líder político que decide e providencia tudo, sem exigir esforço. Jesus mostra que essa não é a solução; é preciso buscar a vida plena, mas isso exige o empenho do homem. Além do alimento que sustenta a vida material, é necessário a adesão pessoa a Jesus para que essa vida se torne definitiva.

Pedindo um milagre como o do maná do deserto, a multidão impõe condições para aceitar Jesus. Mas, o desejo da multidão fica sem efeito, se ela não se comprometer com Jesus, o pão da vida que dura para sempre.

6 Jesus se apresenta como aquele que veio de Deus

35-50: Jesus se apresenta como aquele que veio de Deus para dar a vida definitiva aos homens. Seus adversários não admitem que um homem possa ter origem divina e, portanto, possa dar a vida definitiva.

51-59: A vida definitiva se encontra justamente na condição humana de Jesus: Jesus é o Filho de Deus, A vitória da vida nas palavras e ação de Jesus, se encontra para dar vida aos homens, isto é, para viver em favor dos homens. A vida definitiva começa quando os homens, comprometendo-se com Jesus, aceitam a própria condição humana e vivem em favor dos outros.

A Eucaristia é o sacramento que manifesta eficazmente na comunidade esse compromisso com a encarnação e a vitória de Jesus sobre a cruz.

7 Os doze apóstolos

apóstolos

60-71: As palavras de Jesus provocam resistência e desistência até entre os discípulos. Muitos conservam a ideia de um Messias Rei, e não querem seguir Jesus até o fim, entendido por eles como fracasso. E não assumem a fé por medo de se comprometerem. Os doze apóstolos, porém, aceitam a proposta de Jesus e o reconhece como Messias, dando-lhe sua adesão e aceitando suas exigências. (Jo capítulos 5 e 6). Leia Mais

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