Aprenda como Jesus reconheceu seu poder pessoal

 

Seu poder pessoal é sua realeza divina, é com esse poder que você fica imune as críticas, a inveja e a qualquer outro tipo de ataque. Aprenda como reconhecer e ativar seu poder pessoal, sem misticismo. Uma lição de vida proativa e poderosa.

Jesus é caricaturado como rei. Caçoando de Jesus assim fantasiado, os soldados na verdade ridicularizava o ideal de realeza dos poderosos desde mundo. (João 19,1-3).

Manifesta-se agora a verdadeira realeza, a do Homem que entrega sua própria vida pelos outros homens. Os opressores o rejeitam e pedem sua condenação, acusando-o do crime que é justamente a verdade mais profunda do Homem: ser Filho de Deus. Como instrumento do poder, a lei torna-se inimiga do homem. (João 19,4-8).

Jesus não se aproveita do medo supersticioso de Pilatos para conseguir sua liberdade. Os chefes dos judeus veem Jesus como perigoso para seus interesses e aliam-se ao opressor, exigindo a sentença.

O dilema de Pilatos é o dilema do homem dependente do sistema injusto de poder: ou arrisca a própria posição ou sacrifica o inocente.

Deus, o único que tem autoridade absoluta, permite que Pilatos e os chefes judeus tomem a decisão e assumam a responsabilidade. (João 19,9-12).

Ao meio dia, os sacerdotes do templo começavam a matança dos cordeiros para a Páscoa, festa que celebra o fim da escravidão no Egito.

No mesmo instante, os chefes dos sacerdotes fazem sua profissão de ateísmo, declarando-se súditos do opressor romano.

Sentando na cadeira de juiz, Jesus ratifica em silêncio a condenação que os chefes escolhem para si próprios. (João 19,12-16).

A cruz é o trono de onde Jesus exerce a sua realeza. Ele não está só, mas é o centro daqueles que o acompanham, dando a vida como ele. (João 19,16-18).

O letreiro apresenta Jesus crucificado como a Escritura da nova aliança de Deus com a humanidade: Jesus é o Rei que entrega sua vida por todos.

Doravante, a cruz será o símbolo do amor de Deus, que vai até o fim. A nova Escritura é compreensível a todos, porque a linguagem do amor é universal e permanece escrita para sempre. (João 19,19-22).

A roupa de Jesus é a sua herança, espalhada pelos quatro cantos da terra. Deverá ser vestida por todos os que querem seguir a Jesus, tornando-se seus herdeiros na prática do serviço ao homem, dando até mesmo a própria vida.

A mãe de Jesus representa aqui o povo da antiga aliança

Apesar de espalhadas por todos os tempos e lugares, as comunidades cristãs participarão de um só e mesmo Espírito, o Espírito que guiou a atividade de Jesus. (João 19,23-24).

A mãe de Jesus representa aqui o povo da antiga aliança que se conservou fiel às promessas e espera pelo salvador. E o discípulo amado representa o novo povo de Deus, formado por todos os que dão sua adesão a Jesus.

Na relação mãe-filho, o evangelista mostra a unidade e continuação do povo de Deus, fiel à promessa e herdeiro da sua realização. (João 19,25-27).

O projeto de Deus a respeito do homem se completa na morte de Jesus, sinal do seu dom de amor até o fim. O Espírito que Jesus entrega  é o mesmo que o conduziu em toda a sua atividade. Ele realiza o reino universal e constitui o novo pode de Deus, que continuará a obra de Jesus. (João 19,28-30).

Morto na cruz, Jesus é o grande sinal, o ápice de todos os sinais narrados pelo evangelista. O sangue simboliza a morte; a água simboliza o Espírito que dá a vida: com isso Jesus trouxe a vida.

Captar e testemunhar este sinal são questão decisiva, pois só através dele a história do homem vai encontra a possibilidade de chegar à sua plenitude, dando lugar à sociedade livre e fraterna. É acreditando na vida de Jesus, no seu poder pessoal, que o cristão continua a obra libertadora por ele iniciada. (João 19,31-37).

O drama da paixão termina da mesma forma que havia começado: Jesus está dentro do jardim do paraíso. Tendo vencido a serpente, Jesus abre de novo para o homem a possibilidade de se realizar plenamente na comunhão com Deus.

Temos aqui uma questão crucial para o cristão: ou ele acredita em Jesus  vivo hoje e dá testemunho, ou vê Jesus como vítima derrotada e sepultada no passado. Então fica paralisado diante da violência dos poderosos, e não é capaz de dar o testemunho de Jesus. (João 19,38-42). Leia Mais.

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