A fé na vida nova

 

A fé na ressurreição tem dois aspectos. O primeiro: Jesus não está morto. Ele não é falecido ilustre, ao qual se deve construir um monumento. O sepulcro vazio mostra que Jesus não ficou prisioneiro da morte.

O segundo aspecto da ressurreição é positivo: Jesus está vivo, e o discípulo que o ama intui essa realidade. (João 20,1-10).

Jesus está vivo, mas já não se manifesta de modo físico, como o Mestre durante a sua vida na história. Doravante, ele está presente no mistério da vida de Deus, e torna-se presente e atuante através do anúncio feito por aqueles que nele acreditam.

Chegou o tempo das relações da nova aliança: Deus Pai, e os homens são filhos de Deus e irmãos de Jesus. (João 20,11-18).

O medo impede o anúncio e o testemunho. Jesus liberta do medo mostrando que o amor doador até o fim é sinal de vitória e alegria. Depois, convoca seus seguidores para a missão no meio do mundo, infunde neles o Espírito da vida nova e mostra-lhes o objetivo da missão: continuar a atividade dele, provocando o julgamento.

De fato, a aceitação ou recusa do amor de Deus, trazido por Jesus, é o critério de discernimento que leva o homem a tomar consciência da sentença que cada um atrai para si próprio> sentença de libertação ou de condenação. (João 20,19-23).

Tomé simboliza aquele que não acredita no testemunho da comunidade e exigem uma experiência sobrenatural e particular para acreditar.

Jesus, porém, se revela a Tomé dentro da comunidade. Todas as gerações do futuro acreditarão em Jesus vivo e ressuscitado através do testemunho da comunidade cristão. (João 20,24-29).

O autor conclui o relato da vida de Jesus, chamando a atenção para o conteúdo e a finalidade do seu evangelho, que contem apenas alguns dos muitos sinais realizados por Jesus.

E estes aqui foram narrados para despertar o compromisso da fé que leva a experimentar avida trazida por Jesus. (João 20,30-31-).

Para ser líder é preciso amor

 


A comunidade cristã que age sem estar unida à pessoa e missão de Jesus continua nas trevas e não produz frutos, pois trabalha sem perceber a presença do ressuscitado e sem conhecer o modo correto de realizar a ação.

No momento em que ela segue a palavra de Jesus, o fruto surge abundante. A missão termina sempre na Eucaristia, onde se realiza a comunhão com Jesus. (João 21,1-14).

A ideia de superioridade e domínio no exercício do serviço pastoral é absolutamente contrária ao ensino e atividade de Jesus, que considera todos os seus discípulos como amigos e irmão.

O verdadeiro pastor é aquele que segue a Jesus, colocando-se a serviço da comunidade e sendo capaz de amá-la até o fim, dando por ela até a própria vida. (João 21,15-23).

A segunda conclusão do evangelho salienta novamente o tema do testemunho. O Evangelho não é ensinamento de doutrina, nem exposição de verdades ou sistemas, a fé na vida nova tem dois aspectos e o segundo prevalece.

O anúncio também não é um conjunto de fórmulas jurídicas, às quais todos deveriam se ajustar. Evangelho é o testemunho de uma comunidade que se transforma cada vez mais ao seguir Jesus na experiência do amor. (João 21,24-25).

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