A fundação da comunidade de Corinto foi uma das obras mais importante de Paulo, e marcou o caminho do cristianismo para o ocidente (cf. Introdução à primeira carta aos Coríntios).
Trata-se de uma nova etapa: o Apóstolo rompe com os judeus e se dirige aos pagãos; a comunidade nasce na casa de um pagão, e não na sinagoga.
A visão mostra que a infidelidade do povo hebreu dá lugar a “um povo numero”, formado de pagãos convertidos, e que nenhuma oposição poderá anular o projeto de Deus.
De Corinto, Paulo escreve as duas cartas aos Tessalonicenses, que são os escritos mais antigos do Novo Testamento (Atos dos apóstolos 18, 1-11).
Os judeus investem novamente (cf. nota em At 17,1-15). Para jogar os cristãos contra o poder romano, fazem uma acusação ambígua, que lembra o processo contra, Jesus: Roma reconhecia a lei judaica como lícita: a subversão contra a lei judaica seria, portanto, subversão política (Atos dos apóstolos 18,12-17).
Paulo faz uma promessa
Enquanto os judeus o acusava de ir contra a lei, Paulo faz uma promessa que terminará de cumprir exatamente em Jerusalém (cf. Nm 6,13-21).
O Apóstolo observa fielmente a Lei e a religião judaica para defender a liberdade dos pagãos em relação a elas (cf. At 21,15-26)). Áquila e Priscila formam o núcleo da futura comunidade de Éfeso (Atos dos apóstolos 18,18-23).
Apolo é orador persuasivo e realiza bom trabalho, demonstrando que Jesus é o Messias. Embora seja muito culto e tenha muito a dar, sua base cristã é incompleta, e ele precisa ser instruído por membros da comunidade.
De Éfeso, ele vai para Corinto, onde futuramente haverá problemas (cf. 1Cor 3,5-10). (Atos dos apóstolos 18,24-28).
Bíblia Sagrada edição pastoral
A fé liberta — 11: Deus realizava milagres extraordinários pelas mãos de Paulo, 12: a tal ponto que pegavam lenços e aventais usados por Paulo para coloca-los sobre os doentes, e estes eram libertados de suas doenças e os espíritos maus eram afastados. (Atos dos Apóstolos 18,11-12).