A Igreja de Jerusalém estranha e critica a atitude de Pedro. Este relata que fizera e presenciara, terminando com o desafio: “Quem seria eu para me opor à ação de Deus?” A Igreja também deve ser evangelizada, para abrir-se e aceitar que grupos de origens e costumes diferentes passem a pertencer ao povo de Deus. (Atos dos apóstolos 11,1-18).
Antioquia, uma das cidades mais importantes do império romano, tinha 500.000 habitantes. A evangelização se dirige primeiro aos judeus e, com a vinda de alguns cristãos de Chipre e de Cirene, se estende também aos gregos. A nova Igreja nasce ligada à igreja-mãe de Jerusalém, graças ao envio de Barnabé.
Ao lado de Jerusalém, Antioquia será centro importante. E Lucas frisa isso, lembrando que aí apareceu pela primeira vez o nome “cristão”. (Atos dos apóstolos 11,19-26).
Espírito de partilha
Os gregos de Antioquia pertencem à classe alta e média; muitos deles se converteram à fé cristã. Catequizados por Barnabé, que desde o início vivera o espírito de partilha (cf. At 4,36-37), eles também vão partilhar suas posses com as comunidades carentes da Judéia.
Note-se também: não só dentro de uma comunidade, mas entre as várias comunidades se estabelecem solidariedade e comunhão em nível profético e econômico. Pedro e os demais apóstolos continuam a missão. (Atos dos apóstolos 11,27-30).