A vivência do amor é o critério último para discernir se é autêntico ou não a vida da comunidade cristã

 

A verdadeira alegria e orgulho de um autêntico agente de pastoral não é o trabalho que ele realiza pessoalmente, e sim o resultado desse trabalho: uma comunidade viva que cresce e persevera no testemunho.

O trabalho pastoral não consiste apenas em dar o impulso inicial em vista da formação de uma comunidade. É preciso que haja dedicação e acompanhamento contínuos, para a comunidade não desanimar diante das dificuldades internas e externas, que podem ameaçar a fé, a unidade e a ação. Sobre a tribulação, cf. nota em Romanos 5,1-11. (1Tessalonicenses 2,17-3,10).

O amor recíproco que faz a comunidade crescer por dentro

A vivência do amor é o critério último para discernir se é autêntico ou não a vida da comunidade cristã. Trata-se de amor recíproco que faz a comunidade crescer por dentro e, ao mesmo tempo, impulsiona a comunidade para fora de si mesma, a fim de testemunhar o Evangelho a todos.

É esse amor que constitui a santidade da comunidade, fazendo-a enfrentar sem temor o julgamento de Deus (1Tessalonicenses 3,11-13).

Paulo frisa que o cristão é chamado à santificação

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A carta se dirige a cristãos que vivem numa cidade pagã, em ambiente relaxado e tolerante do ponto de vista moral, especialmente no que se refere à vida sexual.

Paulo frisa que o cristão é chamado à santificação, e isso significa compreender de maneira nova a si mesmo, os outros e as relações humanas.

Na vida sexual, quem comanda o comportamento do cristão é o respeito ao próprio corpo e ao corpo do outro; que foi criado por Deus e é chamado a participar da ressurreição (1Tessaloniceses 4,1-8).

Sobre o amor fraterno, cf. nota em 3,11-13.

É questão de honra para o cristão

A exortação ao amor fraterno se concretiza num convite a trabalhar. Paulo está provocando mudança de concepção vigente nas cidades gregas.

Aí o ideal era supunha viver na dependência do trabalho dos outros. Assim, trabalhar para o próprio sustento torna-se questão de honra para o cristão.

É também a sua possibilidade de contribuir para o bem comum e de repartir os bens com os menos favorecidos (1Tessaloniceses 4,9-12).

Paulo tenta resolver dificuldades certamente relatadas por Timóteo. Parece que os tessalonicenses receavam que os cristãos já falecidos não fossem participar da parusia ou manifestação final de Jesus.

O Apóstolo afirma que não será importante estar entre os mortos ou entre os vivos. A ressurreição de Cristo é promessa e garantia da ressurreição dos mortos.

Os mortos, portanto, ressuscitarão e se unirão aos que ainda estiverem vivos, a fim de formarem um só cortejo ao encontro do Cristo glorioso. Todos os fiéis estarão com o Senhor, para sempre (1Tessaloniceses 4,13-18). Saiba Mais

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