O Evangelho vence a magia

 

Começa uma nova etapa na história da Igreja: a difusão do Evangelho em ambiente pagão. A igreja de Antioquia já se apresenta organizada: funções partilhadas e decisões tomadas pela assembleia, em clima de oração e discernimento, clima referendado pelo Espírito Santo.

A missão não nasce por iniciativa de indivíduos, mas a partir de uma comunidade cheia de vida, que escolhe e designa indivíduos para a missão. (Atos dos apóstolos 13,1-3).

A magia é um artifício que o homem usa para manipular espiritualmente a realidade. Elimas é chamado filho do diabo (aquele que divide), porque ele quer impedir a força do Evangelho e cria obstáculos para a conversão do procônsul.

Mas, o Evangelho é força de Deus: vence a magia alienadora e liberta o homem, para este viver o caminho de Jesus Cristo. (Atos dos apóstolos 13,4-12).

A experiência ligada à história

O primeiro discurso de Paulo reflete a estrutura da sua catequese (comparar com a catequese de Pedro em At 10,34-43). A ideia-chave é a salvação, fruto da ressurreição de Cristo.

A história de Israel, conduzida por Deus, é um passado de promessas em tensão para o seu cumprimento. É em Jesus que Deus as cumpre, transformando a história passada num presente que antecipa todo o futuro.

Embora conhecendo as promessas, as autoridades de Israel rejeitaram Jesus e o mataram. Deus, porém, o ressuscitou, tornando-o salvador de todos os homens. É o que as Escrituras anunciam e os apóstolos testemunham.

A profissão de fé expressa nessa catequese não é teoria abstrata; é experiência profundamente ligada à história, onde se revela o acontecimento salvífico e onde Deus nos chama para construímos o futuro libertador antecipado em Jesus ressuscitado. (Atos dos apóstolos 13,13-43).

A experiência cristã não é apenas uma variante reformista

Os missionários cristãos estão entre dois grupos: os pagãos, que os acolhem com entusiasmo e alegria, e os judeus, que tem ciúmes, os recusam e reagem com violência.

É um momento histórico para o cristianismo: a passagem do mundo judaico para o mundo dos pagãos. É a espada de dois gumes que divide os grupos não mais a Lei, mas a Palavra de Deus, isto é, o anúncio da salvação, este exige ser acolhido para que possa introduzir os homens na vida inaugurada por Jesus ressuscitado. A experiência cristã não é apenas uma variante reformista do judaísmo. (Atos dos apóstolos 13,44-52).

“Os discípulos, porém, estavam cheios de alegria e do Espírito Santo (Atos dos apóstolos 13,52).”

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