As palavras do Apóstolo e os gestos da comunidade são testemunho da vida fraterna

 

Paulo permaneceu dois anos e meio em Éfeso. Aí esteve preso e, em meio ao sofrimento, escreveu diversas cartas: aos Gálatas, aos Filipenses, a primeira aos Coríntios, aos Colossenses, a Filemos e aos Efésios (cf. Introdução à carta aos Efésios).

Os companheiros de Paulo, provenientes de diversos lugares, são testemunho da expansão e da vitalidade do Evangelho (Atos dos Apóstolos 20,1-6).

A celebração da Eucaristia

O episódio é semelhante à Lc 8,40-56. O “primeiro dia da semana”, a “fração do pão” e a ressurreição lembram Lc 24.

A celebração da Eucaristia está relacionada com a ressurreição realizada por Paulo: o Senhor Jesus, do qual se celebra a memória e se anuncia a vida, está presente na Eucaristia, que dá vida e reconforta a comunidade (Atos dos Apóstolos 20,7-12).

O testemunho de Paulo

O fato de ir a Jerusalém para a festa de Pentecostes mostra que Paulo continua fiel observante das tradições do judaísmo (cf. nota em 18,18-23).

O texto soa como testamento espiritual de Paulo, lembrando de perto Jo 14-17. As palavras do Apóstolo e os gestos da comunidade são testemunho da vida fraterna que cimenta a comunidade no espírito de família.

Os “anciãos” convocados são chamados em grego de “presbíteros”, termo que ainda hoje designa os nossos padres. Mais adiante, Paulo os chama de “guardiães”, em grego “epíscopos”, palavra que está na origem dos nossos bispos (Atos dos Apóstolos 20,17-38).

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