Paulo adverte a comunidade contra os pregadores judaizados, chamando-os de “cães”, apelido que os judeus davam aos pagãos.
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Para os judaizantes, a salvação e a justiça dependem da circuncisão (carne) e da observância da Lei: a circuncisão permite entrar para o povo de Deus; a Lei leva o homem a ser justo.
Paulo frisa que nenhum ritual ou lei pode salvar ou justificar o homem. Pois a salvação e a justiça são dons de Deus e dependem da fé em Jesus e de uma vida movida pelo Espírito.
A fé leva o cristão a participar da morte e ressurreição de Jesus. Essa participação, porém, não é automática; supõe que o cristão se deixe guiar pelo Espírito, dando o testemunho que provoca perseguições, sofrimento, e até mesmo a morte (Filipenses 3,1-14).
A MATURIDADE CRISTÃ
A perfeição é a maturidade cristã que coloca a cruz e a ressurreição como centro da vida. Paulo, que deixou tudo em troca da fé em Cristo, se apresenta como modelo para a comunidade, alertando-a de novo quanto aos “inimigos da cruz de Cristo”, isto é, aos judaizantes do v. 2.
Em vez de colocar a salvação em ritos, observâncias legais e estruturas, a vida cristã se orienta pelo testemunho, na esperança de um mundo radicalmente novo.
Este só se realiza através da vinda de Jesus, como Salvador e Senhor que renova todas as coisas (Filipenses 3,15-21). Saiba Mais