A quinta praga ameaça atingir os animais usados como transporte, produção e alimentação. Javé continua ao lado do seu povo, e o Faraó se vê obrigado a reconhecer o fato.
A sexta praga continua a terceira e atinge diretamente os magos, que sustentam e defendem o poder político do Faraó.
Todo o aparelho ideológico do Faraó está em frangalhos: ele não consegue neutralizar a ação de Moisés e não tem como se sustentar.
A sétima praga atinge em parte a produção de alimentos e vestuário (linho). Além disso, provoca divisão na classe dirigente (vv. 20-21): alguns ministros procuram obedecer à palavra de Javé, o Deus dos hebreus, não para se unirem ao projeto dele, mas porque vem seus próprios interesses ameaçados e não encontram outra saída. (Livro do Êxodo Capítulo 9).
1 O Anúncio da Décima Praga Marca o Ponto Mais Alto do Confronto
A oitava praga acelera as negociações: agora, até os ministros pressionam o Faraó. E Moisés não cede um passo sequer. A proposta do Faraó (vv. 10-11) é de manter reféns, para garantir o retorno dos homens.
A nona praga leva o Faraó a ceder mais um pouco (cf. 10,11); porém, continua sem fazer concessões. As negociações são interrompidas, e Moisés é ameaçado de morte. (Livro do Êxodo Capítulo 10).
O anúncio da décima praga marca o ponto mais alto do confronto entre Javé e o Faraó: atingindo o herdeiro, a dinastia fica ameaçada, e com ela todo o sistema político egípcio.
Além disso, os hebreus ganham a simpatia do povo (cf. 3,21-22), inclusive de uma parte dos ministros. Assim, o Faraó está a ponto de perder completamente o domínio da situação (Livro do Êxodo Capítulo 11).
2 O Fatalismo Impede o Homem de Enxergar a Deus
Se essa história fosse compreendida na integra, o olhar sobre o mundo neste estado presente seria diferente, já que os atos atuais estão sendo conduzidos pelo mesmo mentalíssimo egípcio, uma vez que o poder absolutizado se apresenta como o deus de todos.
Podemos controlar os fatos por meios das causas, já que somos o criador dos nossos problemas, então poderemos ser a solução também.
Podemos traduzir hoje as pragas do Egito, como as calamidades que o povo vive hoje, a fome, as doenças, a desigualdade de atenção, meio às oportunidades que são de forma intelectual desviada para o mais favorecidos.
A libertação do povo hebreu se iniciou por meio de uma confessa franca entre Moisés e o Faraó, mas o governo absolutizado não reconhece seus erros e nem reconhece a Deus, por isso, as calamidades não semeadas sobre aquela nação inteira.
Veja mais sobre esse assunto nas postagens anteriores, como tudo começou para o processo da libertação, vale apena entender, porque a compreensão dessa história nos revela o propósito de Deus em Jesus. Saiba MAIS