Vivemos em um mundo onde, frequentemente, se formam diversos blocos de poder. Pessoas, estruturas, órgãos de governo e nações se organizam em alianças que, muitas vezes, visam reforçar interesses pessoais e exercer controle. Essa tendência de consolidar poder para oprimir os mais frágeis é um reflexo de um mundo paganizado, onde a busca pelo domínio e pela superioridade muitas vezes sobrepõe a justiça e a compaixão.
A Formação de Blocos de Poder
Blocos de poder são formados por diversas razões: econômicas, políticas, sociais e até mesmo religiosas. Em um cenário global cada vez mais interconectado, essas alianças se tornam instrumentos poderosos para alcançar objetivos específicos, muitas vezes à custa dos direitos e do bem-estar dos mais vulneráveis. Organizações e governos se unem para fortalecer sua influência, controlar recursos e impor suas agendas, perpetuando, assim, a desigualdade e a injustiça.
A Contraproposta de Jesus
Contrapondo-se a essa dinâmica de poder, encontramos o exemplo de Jesus e dos seus doze apóstolos. Jesus não constituiu o seu bloco dos doze para acumular poder ou oprimir. Pelo contrário, Ele deu aos seus seguidores um poder de serviço. A missão dos doze apóstolos foi marcada por um propósito radicalmente diferente: libertar, curar, consolar e fazer o bem de forma organizada e eficaz.
O Poder de Serviço
O poder conferido por Jesus aos seus apóstolos era um poder transformador. Era o poder de servir e não de dominar. Jesus ensinou que a verdadeira liderança é aquela que se expressa através do serviço aos outros. Ele lavou os pés dos seus discípulos, um ato que simboliza a humildade e a disposição de servir. Esse exemplo é um antídoto poderoso contra a mentalidade de blocos de poder opressores.
Os apóstolos receberam o poder de curar os doentes, expulsar demônios e proclamar a mensagem do Reino de Deus. Esse poder não era para ser usado para ganho pessoal ou para subjugação, mas para promover o bem-estar e a libertação dos outros. O serviço deles era um reflexo do amor incondicional e da compaixão de Jesus.
Um Chamado à Reflexão
A mensagem dos doze apóstolos é um convite à reflexão sobre como usamos o poder em nossas vidas. Em um mundo onde a busca pelo poder muitas vezes leva à opressão e à injustiça, somos chamados a seguir o exemplo de Jesus e a usar nosso poder e influência para servir aos outros.
A prática do poder de serviço nos desafia a reconsiderar nossas prioridades e a agir com empatia e solidariedade. Ao invés de nos unirmos em blocos que perpetuam a desigualdade, podemos nos unir em comunidades de apoio mútuo, onde o bem comum e o cuidado com os mais vulneráveis são prioridades.
Conclusão
No mundo contemporâneo, onde blocos de poder frequentemente surgem para reforçar interesses pessoais e oprimir os frágeis, o exemplo de Jesus e dos seus doze apóstolos oferece uma alternativa poderosa e inspiradora. O poder de serviço é um chamado à ação para todos nós, para que possamos usar nossa influência e recursos para promover a cura, a libertação e o bem-estar de todos. Ao seguirmos esse caminho, contribuímos para a construção de um mundo mais justo, compassivo e solidário.
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