Apocalipse de São João capítulo 11

 

Apocalipse de São João capítulo 11

1-2: O Templo, o altar e os adoradores são símbolos do povo de Deus. A medição é um sinal de proteção e preservação. O resto do mundo é dominado pelos pagãos até o fim da história.

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Quarenta e dois meses (mil, duzentos e sessenta dias = três anos e meio = três tempos e meio) foi o tempo que durou a perseguição de Antíoco IV aos judeus; tornou-se o tempo simbólico da era escatológica, isto é, o tempo que vai da ressurreição de Jesus até o fim da história.

3-6: As duas testemunhas personificam o povo de Deus, que realiza a missão profética. É tempo de perseguição e penitência (vestidos de pano de saco). Em Zc 4,3. 14, as duas oliveiras simbolizam os dois chefes, político e religioso, que iram restaurar o povo de Deus. João mostra que o novo povo de Deus é formado pelos cristãos que anunciam o Evangelho. Os membros do povo de Deus são luz de Deus para a terra (candelabro) e são profetas como Moisés (poder sobre a água) e como Elias (poder sobre o fogo e a chuva).

7-10: Profetizar é dizer a verdade, e isso leva à perseguição e até à morte. É assim que os cristãos continuam o testemunho de Jesus. A Besta é a idolatria do poder político absolitizado, como o do imperador romano. A Grande Cidade é a sede desse poder, que nela reproduz a vida desregrada de Sodoma, a opressão do Egito, e a injustiça de Jerusalém que crucificou Jesus. As pessoas se alegram com a morte das testemunhas; de fato os profetas incomodam a sociedade que não quer abandonar seus ídolos.

11-14: A vitória da Besta é curta (três dias e meio), pois o Espírito de Deus ressuscita as testemunhas (cf. Ez 37,10), que vão para junto de Deus. O resultado da missão profética é a intervenção divina (terremoto). Deus age através do testemunho dos cristãos, realizando julgamento que provoca a conversão: os sobreviventes dão glória ao Deus do céu.

15-19: Com a sétima trombeta realiza-se o mistério de Deus (10,7): a vinda do Reino através do testemunho profético do povo de Deus (11,1,13). O povo de Deus (vinte e quatro anciãos) proclama o Deus Todo-poderoso, que reina e realiza a justiça. Não se fala mais do Deus “que-vem”, porque ele já veio no testemunho de Jesus e dos seus seguidores.

A arca é o sinal da aliança e indica a presença de Deus no meio do povo. A aliança se realiza através do testemunho profético do povo de Deus. (Notas da Bíblia: edição pastoral).

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