Evangelho de Lucas capítulo 8, Jesus instaura novas relações.


Evangelho de Lucas capítulo 8

8,1-3: Jesus continua sua missão, e vai formando uma comunidade nova, a partir daqueles que são marginalizados pela sociedade do seu tempo, como eram as mulheres. Elas também são parte integrante do grupo que acompanha Jesus.

4-8: Cf. nota em Mt 13,1-9.

9-10: Cf. nota em Mc 4,10-12.

11-15: Cf. nota em Mc 4,13-20 e Mt 13,18-23.

16-18: Cf. nota em Mc 4,21-25. Quem não age, perde até mesmo a compreensão que pensa ter.

19-21: Jesus instaura novas relações entre os homens, que começam a existir quando os homens põem em prática a palavra do Evangelho, continuando a missão de Jesus.

22-25: Cf. nota em Mc 4,35-41 e Mt 8,23-27.

26-39: Jesus leva aos pagãos a nova história, que se inicia com a expulsão dos demônios. A novidade provoca o medo naqueles que estão habituados com a alienação. Só quem conseguiu sair, por intermédio de Jesus, é que possui coragem para ser proclamado da Boa Notícia. Cf. também notas em Mc 5,1-20 e Mt 8,28-34.

40-56: Cf. nota em Mc 5,21-43.

Evangelho de Lucas capítulo 9, os apóstolos são o núcleo da comunidade.

9,1-6: Cf. nota em Mc 6,7-13.

7-9 A palavra e ação de Jesus deixam o povo e as autoridades sem saber o que pensar. É que a presença dele força todo mundo a se perguntar: “Quem é o homem?” O encontro de Jesus e Herodes acontecerá na paixão (23,6-12).

A Eucaristia é o sacramento do dom de Deus

10-17: Lucas salienta que o fato acontece em lugar deserto. Trata-se do povo de Deus em marcha pelo deserto, saciado pelo alimento que o próprio Deus concede. O alimento é dom de Deus. Mas os apóstolos, que são o núcleo da comunidade que cria a nova história, precisam não só perceber que o povo está desabrigado e passa fome, mas também organizar esse povo e providenciar para que o alimento seja distribuído de tal maneira que todos se sintam saciados. A Eucaristia é o sacramento do dom de Deus repartido entre os homens.

Sua ressurreição será a sua vitória.

18-27: Não basta declarar e aceitar que Jesus é o Messias; é preciso rever a ideia a respeito do Messias, o qual, para construir a nova história, enfrenta os que não querem transformações. Por isso, ele vai sofrer, ser rejeitado e morto. Sua ressurreição será a sua vitória. E quem quiser acompanhar Jesus na sua ação messiânica é participar da sua vitória, terá que percorrer caminho semelhante: renunciar a si mesmo e às glórias do poder e da riqueza.

Acabando com a opressão exercida pelo sistema

28-36: Lucas apresenta Jesus rezando continuamente (516; 6,12; 9,18). Com isso o evangelista mostra que Jesus, através de sua palavra e ação, está realizando a vontade do Pai. Na transfiguração aparece claramente esse sentido da oração (v. 35). E a vontade do Pai é que Jesus realize o êxodo (v. 31), isto é, que ele realize, mediante sua morte, ressurreição e ascensão, o ato supremo de libertação do povo, acabando com a opressão exercida pelo sistema implantado em Jerusalém.

37-45: Enquanto os discípulos não mudam sua ideia sobre o Messias, jamais realizarão atos de libertação, que dão continuidade à missão de Jesus.

O desejo do poder que domina

46-48: Para compreender o messianismo de Jesus é preciso mudar a ideia que se tem a respeito do poder. Enquanto persistir entre os discípulos o desejo do poder que domina, não haverá possibilidade alguma de construir o Reino de Deus.

49-50: Cf. nota em Mc 9,38-41.

A pedagogia de Jesus

51-56: Jesus inicia o seu caminho para Jerusalém (cf. Introdução). Nessa viagem, Lucas mostra a pedagogia de Jesus, que vai indicando o caminho para aqueles que querem unir-se a ele. Tal processo por ele iniciado vai provocar sérios conflitos com aqueles que não querem mudar o rumo da história. Por enquanto, nem os samaritanos entendem que Jesus vai a Jerusalém para salvá-los. E os discípulos não imaginam que a Samaria será um dos primeiros lugares que eles  evangelizarão ao saírem de Jerusalém (At 1,8).

Iniciado o caminho, não volta para trás.

57-62: Os primeiros passos para os que seguem Jesus em seu caminho são: disponibilidade contínua, capacidade de renunciar a segurança e, iniciado o caminho, não volta para trás, por motivo nenhum. LEIA MAIS

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